No Brasil a legislação eleitoral determina que cada gênero deva ocupar no mínimo 30% e no máximo 70% das candidaturas de um partido ou coligação e, casso isso não aconteça, toda a chapa de candidatxs pode ser impugnada.
Dentre as candidaturas apresentadas, metade dos partidos (16) possuem menos de 30% de mulheres aos cargos de deputadx federal/estadual/distrital.
Em 11 dos 17 estados, as mulheres não representam nem 30% das candidaturas à deputadx federal/estadual/distrital. Em Góias, as mulheres representam apenas 25% das candidaturas à estes cargos.
Dentre xs candidatxs para presidir o país, apenas 2 são mulheres (Luciana Genro – PSOL, e Dilma Roussef – PT), sendo que das 11 candidaturas, 6 possuem uma candidata como presidente ou vice.
Dentre xs 513 deputadxs federais do país, hoje, apenas 46 são mulheres.
A grande maioria das candidatas tem idade entre 35 e 60 anos e 42% possuem ensino superior completo.
A profissão mais comum das candidatas é ser dona de casa, enquanto que para os homens a função que possuem hoje é de empresário.
A igualdade de gênero, assim como a igualdade racial, regional e de orientação sexual, precisam ser encarados como políticas públicas que coloquem todxs em condições de igualdade durante a formação educacional e social.
O cenário eleitoral só vai efetivamente mudar, quando mulheres, negros, LGTTBs fizerem efetivamente parte da vida pública e política do país.